terça-feira, 31 de maio de 2011

ALL ANUNCIA COMPLEXO INTERMODAL EM RONDONOPOLIS

A América Latina Logística (ALL) anunciou a construção do maior complexo intermodal do País. O empreendimento será instalado em uma área de quase 400 hectares - 4 milhões de metros quadrados, espaço equivalente a mais de 500 campos de futebol - em Rondonópolis (MT). O complexo faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso, em execução pela operadora, e servirá para a movimentação de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira, entre outros.  

"Com o projeto, a ALL passa a ser competitiva na captação de 100% das cargas originadas no Mato Grosso, região que vem apresentando o maior crescimento na produção de grãos nos últimos anos, setor estratégico para o nosso negócio”, revela o diretor comercial da ALL, Sérgio Nahuz. Projetado para atender a demanda potencial dos próximos 25 anos, o complexo tem na sua maior diagonal seis quilômetros de extensão e prevê a instalação de até 30 empresas, criando um distrito industrial na região, com solução logística incorporada à malha ferroviária da ALL. 

Eixo central do projeto, o complexo multimodal contará com investimentos de R$ 730 milhões por parte dos clientes e terá capacidade inicial de 15 milhões de toneladas/ano, podendo chegar até 30 milhões de toneladas/ano, de acordo com a demanda. A construção, prevista para ter início ainda este ano, será entregue no segundo semestre de 2012, juntamente com a conclusão das obras de construção da ferrovia até Rondonópolis. 

Este será o terminal de maior produtividade da ALL, planejado para carregar um trem inteiro de 120 vagões em 6 horas, o giro mais rápido da nossa malha”, afirma Nahuz. O terminal tem como diferencial a operação otimizada por equipamentos que permitem o carregamento de diferentes produtos simultaneamente. Outra solução inovadora é que os trens não precisam mais ser fracionados em unidades menores para permitir o transbordo. Todas essas soluções permitirão reduzir o tempo de carregamento em mais de 50%. 

A ALL será responsável pela construção da infraestrutura ferroviária do complexo, o que inclui a implantação de trilhos, construção de oficinas e unidades de produção. A execução do projeto deve resultar na criação de cerca de 3 mil empregos. “Outra vantagem do projeto para a região é a retirada das estradas que descem até os portos cerca de mil carretas do tipo bitrens”, explica Sergio Nahuz, diretor comercial da ALL.

Projeto expansão Malha Norte 

Integrando o projeto de expansão da Malha Norte da ALL, o trecho ferroviário que irá ligar Alto Araguaia a Rondonópolis faz parte do Projeto Rondonópolis. Com previsão para chegar em Itiquira este ano, e em Rondonópolis no segundo semestre de 2012, o projeto soma investimentos totais da ALL de R$ 760 milhões ao todo. As obras iniciaram em maio de 2009 , gerando mais de 30 mil empregos, inclusive com a criação de uma fábrica de dormentes para dar suporte à construção de 260 km de ferrovia.

FONTE : WWW.ATRIBUNA.COM.BR

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alternativas para o Brasil Evoluir - Parte I - Porto Seco

No Brasil é dificil implementar novas ações de desenvolvimento, mesmo com muitos seminarios e foruns Técnicos por todo o país, nossos governantes preferem permanecer estagnados em sistemas arcaicos e que beneficiam somente a sí própios, pois a muito tempo se fala que o Brasil não progride por conta do setor metalurgico, sobre tudo por causa das empresas fabricantes de caminhões e carretas, pois o governo com seus órgãos inertes (DNIT,ANTT,CONTRAN,ANTAQ,INFRAERO,ANA,etc) apenas falam mas são poucos os projetos pelo país para o desenvolvimento sustentavel e que gere crescimento econômico de forma eficiente, e quando sai projetos ainda não são nada ideais, como discutimos no post anterior sobre o portal sul de Ilheus -Ba.
Um dos projetos sempre discutidos mas nunca posto em pratica nos ultimos 16 anos de governo são a de construção de portos secos, antes de falarmos um pouco sobre o assunto vai aí para você algumas definições.

Definição 1


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Porto seco é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estrada e/ou via férrea.
Além de seu papel na carga de transbordo, portos secos podem também incluir instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento.
Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.[1]Hoje no Brasil já existem 63 portos secos, sendo 35 unidades em 14 estados diferentes, 1 no Distrito Federal e 27 unidades apenas no estado do São Paulo.[2]
O maior porto seco da América Latina e terceiro maior do mundo está localizado em UruguaianaBrasil.[3]

Definição 2
Dentro da estratégica de integração logística, por meio de recintos alfandegados de uso público, alia possibilidades de serviços em regiões de alta demanda industrial, caso da unidade de Curitiba (PR), assim como em regiões de fronteira: Foz do Iguaçu (PR) e Uruguaiana, Jaguarão e Sant´Ana do Livramento (RS).

No porto seco são também executados todos os serviços aduaneiros a cargo, Receita Federal do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Receita Estadual, EMATER, IBAMA e salas de apoio a despachantes.


Vantagens
Através deles, consegue-se uma integração mais efetiva com outros meios de transporte: tem-se acesso facilitado a um grande porto (marítimo ou fluvial), e é possível fazer da multimodalidade uma realidade. Há ainda portos secos atendendo aeroportos de carga e eles normalmente têm rodovias importantes que os servem, mas ainda é preciso investir mais na integração ferroviária.
Na atualidade, os portos secos são importantes aglutinadores logísticos, capazes de receber mercadorias no seu processo inicial e proceder com a montagem, etiquetagem, separação, picking, além do processo de armazenagem e distribuição.  Se no passado o porto seco era considerado apenas um local de armazenamento, hoje ele pode oferecer tecnologias de ponta, capazes de gerenciar toda a logística aduaneira, tanto na importação quanto na exportação.
E com um volume de cargas ainda muito inferior aos portos marítimos, uma vez que não executa os serviços operacionais de um porto, como carregar ou descarregar navios, os portos secos oferecem vantagens como a agilidade do desembaraço aduaneiro. Como o tempo de espera é menor, economiza-se com a armazenagem. Os serviços de despacho aduaneiro também são mais baratos quando comparados aos aeroportos ou portos marítimos. Estima-se uma redução de custos totais de até 30% comparado aos portos e de até 90% quando comparado aos aeroportos.
Em Minas, por exemplo;
O crescimento do comércio exterior, em especial o aumento das importações por conta da baixa cotação do dólar, refletiu nos vários portos secos instalados em Minas Gerais, que estão tendo agora que buscar investimentos para aumentar a capacidade instalada.
As compras externas de máquinas pelas grandes siderúrgicas foram responsáveis por boa parte do movimento. Os portos secos vêm sendo utilizados pela Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), que está construindo uma usina de tubos de aço sem costura em Jeceaba; pela Gerdau, que está investindo pesado na fábrica de Ouro Branco; e pela Usiminas, através da controlada Unigal.
Na outra ponta, em silêncio, crescem em Minas Gerais as exportações de frutas do Projeto Jaíba, no Norte do Estado. Embora o volume desembaraçado de exportações nos portos secos seja pequeno, eles são significativos na medida em que consolidam alternativas até há pouco tempo inexistentes. 
O Aeroporto de Confins é um exemplo. Por lá estão sendo exportadas mangas para a Europa. O que começou com a ideia de se ocupar os espaços vazios no meio das bagagens do Airbus A-330 da TAP Linhas Aéreas, que faz o voo BH-Lisboa, hoje chega a um ritmo de até 24 toneladas por semana. Esta foi a média até setembro de 2010, na entressafra europeia. Além das mangas, a Jaíba exporta limão, gengibre e mamão. 
A agilidade é essencial na exportação de frutas, que devem chegar ao mercado externo com um tempo útil de prateleira de três dias a uma semana. Esta é a principal razão para o fortalecimento do Projeto Jaíba na venda de frutas para Portugal. Apesar dos voos para os Estados Unidos, barreiras sanitárias ainda impedem que as mesmas frutas cheguem lá através de Confins.
O Governo do Estado desenvolve em Confins um projeto pioneiro de Aeroporto Indústria, que junto com o porto seco tem o objetivo de desenvolver a produção por meio de incentivos fiscais, com vistas à exportação. Entre importação e exportação, passam também por Confins peças para montagem de automóveis, eletroeletrônicos, pedras semipreciosas e peças para aeronaves. Ainda no setor agrícola, o porto seco de Varginha está de mudança para conseguir se adequar à demanda crescente no comércio do café.
Uma das grandes vantagens destes portos secos é a agilidade para liberar as mercadorias. Em Minas, o processo alfandegário costuma ser finalizado no mesmo dia. Igual procedimento, no porto do Rio de Janeiro, leva em média quatro dias; e em Santos, até oito dias.

Varios projetos de intregração multimodal estão em estudos pelas agencias reguladoras e administradoras do país, mas nenhum entrou efetivamente em pratica efetivamente, na amazônia existe uma enorme bacia hidrografica a ser explorada, navios, trens e carretas podem fazer uma enorme transição no transporte e escoamento da produção agricola e industrial brasileira.

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