segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TRANSPORTE COLETIVO NO BRASIL - VISÃO DE UM ESPECIALISTA

São uma série de fatores aqui no Brasil que corroboram para um sistema ineficiente de transporte, é fato veridico já em todo território nacional que pessoas cada vez mais deixam de usar os transportes de massa para usarem veiculos part.iculares e com isso nossas vias não suportam e nada pode controlar o caos que está tomando as metropoles brasileiras onde a tendência é de cada vez mais de que nossas cidades parem.
Primeiro é necessário que a gestão do trânsporte público esteja nas mãos de pessoas capacitadas, em todo país pessoas sem qualquer formação profissional gerenciam e dão palpites na gestão do sistema, baseados apenas na experiência de vivência de longa data com transporte público, prefeitos e governadores indicam qualquer um para gestão das empresas e secretárias de transportes do estados e municípios brasileiros. Engenheiros trabalham como analistas sem qualquer especialização específica na área de transportes e fazem intervenções mirabolantes no trânsito e no sistema de transporte.
Para ser modelo, não basta apenas imitar um sistema, cada estado, cada cidade tem suas particularidades, a solução está no investimento massiço de pesquisa, é necessário entender o perfil de migração da população dentro de cada cidade e acompanhar o crescimento da região.
A Criação de corredores exclusivos a adoção do BRT, tudo é bem vindo, mas não é apenas o necessário, precisamos realmente dar prioridade ao transporte de massa e ao mesmo tempo de preocupar com os fatores váriaveis, como tempo de espera de condução, tempo de chegada de incio e destino, nível de ocupação dos veículos, troca da frota por veiculos em condições e manutenção adequada, remuneração adequada dos profissionais do sistema de transporte, itinerários, etc.
Mas o que acontece hoje é que tudo é feito conforme interesse das empresas, na maioria das cidades não há fiscalização, os horários e itinerários são definidos pelas própias empresas conscessionárias e itens como conforto e pontualidade ficam a segundo plano.
Na maioria das cidades também há um grande envolvimento político entre os empresários do sistema de transporte público e políticos o que causa conflitos de interesse com a população, em BH nas eleições passadas de 2008 empresas de trasnporte público contribuiram financeiramente na campanha do atual prefeito, isso gera por exemplo um grande confllito.
É fato também de que a integração entre ônibus-ônibus e ônibus-metrô é imprescindível para o fluxo de passageiros, mas é preciso funcionar na atualidade, pois o que vemos no papel é uma coisa e a realidade operacional do sistema é outra.



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TRANSPORTE COLETIVO NO BRASIL - MODELO DE BELO HORIZONTE

Em 1997 a BHTRNS empresa municipal que gerencia o transporte municipal de passageiros por ônibus em Belo Horizonte/MG surgiu com uma proposta inovadora para os usuários do sistema da capital mineira, na época houve apresentação do projeto em todas as regiões da cidade para substituir o então sistema de transoporte da cidade que era feito por corredor e contava com as linhas diametrais, semi-expressas e expressas.
A proposta original era de se criar três tipos de serviços de ônibus, as alimentadoras, troncais e bairro a bairro ou entre estações. O Objetivo era de ao invés de inúmeras linhas de ônibus pegassem seus passageiros de cada bairro até o centro e do centro para outros locais, que linhas alimentadoras de cor amarela pegassem passageiros em cada bairro e levassem seus usuários até estações de integração em cada regional da cidade e de cada regional ou estação partiria ônibus para regões den interesse dos usuários, além disso todas as estações contariam com linhas que integrassem uma região a outra.
No inicio foi uma febre, passagem barata e ônibus em intervalos curto de tempo, da estação piloto que funciona até hoje no Bairro diamnte na região do barreiro partiam ônibus para o Centro de BH, para área hospitalar, possuia o circular saúde que circulava por toda a regional barreiro, tinha linha para o barro preto e para São gabriel.
Entretanto esse modelo foi sendo modificado e ao invés de aperfeçoamento trouxe uma sobrecarga ao sistema, muitas linhas foram retiradas da estação, a passagem aumentou de uma forma absurda e hoje a estação diamante só faz conexão direta com a estação barreiro que fica na mesma regional. As linhas passaram por diversas mudanças de nome e as troncais principais que levam ao Centro da Cidade e a área hospitalar estão saturadas, a linha 3050 que faz o serviço gtroncal entre a estação diamante e a área hospitalar anda superlotada a maior parte do dia, e o serviço é super desconfortável aos usuários.
Da mesma forma o Governo do estado através do DER/MG tenta implantar um sistema de integração metropolitano que não sai do papel.


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domingo, 9 de outubro de 2011

TRANSPORTE COLETIVO NO BRASIL - MODELO GRANDE VITÓRIA

O Sistema Transcol é o sistema metropolitano de transporte coletivo integrado de estrutura tronco-alimentadora que funciona dentro da Região Metropolitana de Vitória, no estado do Espírito Santo. O sistema teve seu início em 1989 e atualmente transporta mais de 17 milhões de passageiros mensais [1] nos cinco municípios de abrangência. A operação, exclusiva através de ônibus, é realizada por 12 empresas privadas e gerenciada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).
A CETURB-GV, pelas experiências vividas, pela memória técnica acumulada na concepção, implantação e gestão do Sistema TRANSCOL, pelo aperfeiçoamento contínuo de seus métodos de gestão durante esses 15 anos de existência, acredita que pode e deve continuar contribuindo para um transporte urbano cada vez melhor. O Sistema de Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória - TRANSCOL abrange os municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana, em uma área de 1.461km2 e uma população de 1.511.555(censo 2007), que representa 48,47% da população do estado do Espírito Santo.

Conheça mais o sistema de transporte de passageiros por ônibus da grande vitória pelo link abaixo:
Dentro de três anos, a população da Grande Vitória vai contar com um modelo de transporte mais rápido, eficiente e seguro. Essa é a promessa do Governo do Estado, que nesta terça-feira (31) salientou que, nesse prazo, vai implantar o primeiro trecho do Bus Rapid Transit (BRT), considerado um “upgrade” do Sistema Transcol. A expectativa é de que R$ 1,1 milhão de usuários utilizem o modelo, dia após dia.
Durante o último dia do III Fórum Empresarial de Logística, Infraestrutura e Transportes, em Vitória, o secretário de Estado dos Transportes, Fábio Damasceno, salientou que os corredores exclusivos para ônibus terão características próprias na Capital, diferentes de todos os modelos já vistos no país, e também no exterior.
“Não há receita de bolo para a aplicação do projeto. Nossa cidade tem características próprias, a começar pelo fato que os demais BRTs cruzam apenas uma cidade. Aqui, o projeto vai cruzar quatro cidades - Serra, Vitória, Vila Velha e Cariacica. Cada uma delas tem características de relevo, de uso do solo e de população que são bem particulares”, frisou Damasceno.
Na opinião do consultor de trânsito Wagner Colombini, convidado de São Paulo para o evento, Vitória tem a ganhar com a aplicação do projeto. “O modelo é muito interessante para esta cidade, que é uma ilha. Aqui existe uma baía aproveitável para integração com o modal hidroviário. É possível incentivar esse modelo, implantando linhas troncais com barcos e, até mesmo, pensando na integração tarifária”, opinou.
Os primeiros 31 quilômetros de corredores exclusivos devem priorizar as áreas mais afogadas da cidade, como o Centro de Vitória, a Reta da Penha e a avenida Carlos Lindenberg. O modelo, de acordo com o governo, permitirá uma melhoria imediata da fluidez do trânsito nessas regiões. Outros 70km de BRT devem ser postos em operação até 2018.
Colômbia
O Fórum contou com a participação, também, dos colombianos Iédice Telo e Roberto González, que vieram mostrar as experiências bem sucedidas do Sistema BRT na cidade de Cali. Diretor da Metro Cali, da Colômbia, Gonzalez apresentou o conjunto de tecnologias usadas naquele país e que permitem o sucesso do sistema. “Nosso sistema de controle passa por cinco etapas fundamentais para o serviço: planejamento, despacho, gestão de frota, informação dos passageiros e estatística”, enumerou, completando em seguida. “Trabalhamos com um conjunto de tecnologias que só funcionam porque elas se integram”.

Fonte: Gazeta on Line



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TRANSPORTE COLETIVO NO BRASIL - MODELO CURITIBA E MODELO BOGOTÁ

Prezado leitor, esse post é uma série de noticias e artigos sobre alguns dos modelos de transporte coletivo no Brasil, infelizmente nossas cidades por falta de conhecimento politico de seus eleitores elegem todos os anos os mesmos grupos politicos, e o Transporte Público por passageiros é um dos problemas crônicos desse país, por isso é necessario antes de tudo eleger políticos que não recebam em suas campanhas dinheiro de empresas prestadoras de serviços públicos, só assim nossos gestores terão a Indepêndencia necessária para adotar modelos de transporte eficiente a cada tipo de cidade, entretanto em algumas capitais ou cidades conurbadas possuem trsansorte um pouco mais eficiente do que o modelo arcaíco díponivel na maioria das capitais brasileiras, por isso para suas conclusões leia todos os posts dessa séirie que aborda esse tema importante.

Foi em Curitiba, capital do Paraná, que surgiu a ideia dos corredores de ônibus para viagens rápidas há mais de 30 anos. O modelo de transporte público serviu de exemplo para mais de 80s países. O sistema precisa de melhorias, mas as soluções não param de surgir. As linhas que circulam nos corredores mais antigos estão cheias, assim como os terminais. Uma das alternativas adotadas foi a criação do ‘ligeirão’, um ônibus cinza que não para em todos os pontos.
“Essa alternativa foi muito boa porque quando a gente vem parando nos tubos sem necessidade, dobrava o tempo para chegarmos no Centro”, conta Lenita Benck, assistente social. Algumas "estações-tubo" também estão sendo deslocadas para que não fiquem uma em frente à outra e não impeçam a ultrapassagem dos ônibus.
Para Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, é por causa dos investimentos constantes e da inovação que o sistema integrado de transporte que ele criou na capital paranaense em 1974 ainda hoje tem futuro.
“Vai durar para sempre. Um sistema que dá certo, precisa que a inovação seja permanente. Quanto mais der certo, mais se tem que será preciso investir em novas linhas, em linhas diretas. Isso é o processo normal. Um projeto bem operado vai operar pra sempre, vai ter veículos maiores, vai ter melhores maneiras de operar e vai ser sempre essencial numa cidade como São Paulo, até porque para metrô funcionar bem, o transporte de superfície vai ter que funcionar bem”, explica Lerner.
O último corredor de ônibus a ficar pronto tem uma proposta diferente. A Linha Verde é climatizada com a água que é reaproveitada da chuva. Ao longo do corredor há árvores nativas, ciclovia e, o mais importante, os únicos ônibus da América Latina movidos 100% a biodiesel. São 30 ônibus que circulam só com diesel feito de soja. Ele é mais caro, mas os donos das concessionárias de ônibus já se convenceram de que o investimento vale a pena.
“Nós comprovamos reduções em 25% de opacidade que é a fumaça preta, do monóxido de carbono, 19%, e há também um benefício de está trabalhando com combustíveis limpos, aumentando a vida útil dos motores para os empresários, para o sistema de transporte coletivo de Curitiba”, conta Élcio Luiz Caras, gestor da área de vistoria e cadastro do sistema de transporte coletivo de Curitiba.
Modelo copiado
O sistema de ônibus rápidos de Bogotá, capital da Colômbia, gera uma relação de confiança com os moradores. O Transmilênio conta com veículos rápidos que circulam por vias totalmente exclusivas. Nem sempre foi assim. Em 1998, quando o então prefeito Enrique Peñalosa decidiu criar o Transmilênio, encontrou resistência pesada dos donos dos antigos ônibus que faziam o transporte público e poluíam muito a cidade.
Os protestos pararam Bogotá, mas Penãlosa não se intimidou. Descobriu no Brasil o modelo de transporte público que queria para sua cidade. Viajou a Curitiba e viu como eram os corredores exclusivos para ônibus. Um ano e meio depois dos violentos protestos, em dezembro de 2000, era inaugurada a primeira linha do Transmilênio, hoje, o principal sistema de transporte público de Bogotá.
Os ônibus antigos ainda existem e ainda poluem, mas onde as linhas do Transmilênio alcançam, é esse o meio de locomoção mais usado pelos moradores. Para Carlos Cordoba, da ONG "Bogotá Como Vamos?", o sistema é o maior avanço da última década em transporte público.
Os veículos vermelhos levam mais gente por viagem porque são articulados e bi-articulados, o que barateia o bilhete. O pagamento da passagem é antecipado nas estações, que são elevadas e cobertas pra garantir agilidade no embarque e conforto para os passageiros. Há uma estação que se parece com metrô e os veículos poluem bem menos porque usam um diesel mais limpo.
Cerca de 1,7 milhão de pessoas usam o Transmilênio todos os dias. Nas horas de pico, por exemplo, a quantidade máxima de gente transportada deveria ser de 185 mil pessoas por hora. Mas hoje, esses ônibus vermelhos estão levando 193 mil pessoas em uma hora, o que tem gerado insatisfação.
Para tentar amenizar a situação dos passageiros, os operadores ficam o tempo todo ligados e enviam mais ônibus, quando necessário. São 84 km de vias em linhas que vão de A a J, cruzando Bogotá. Mais 32 km de corredores estão sendo construídos na fase três do Transmilênio. (g1.globo.com)


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sábado, 8 de outubro de 2011

CURVA ABC

A cadeia logistica possui muitos processos, por isso a especialização na aréa se faz cada vez mais necessária para o processo competitivo, entre os sistemas de gestão se destaca a Curva ABC, importante fórmula na gestão de estoques, segue abaixo uma pequena definição da curva ABC e o link da wikipédia para que você possa ler mais sobre esse importante assunto da logística.

A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número (Carvalho, 2002, p. 226).
Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Também pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade proporcionada; classificação de produtos da empresa pela lucratividade proporcionada, etc.
No que diz respeito à análise de clientes, a curva ABC serve para analisar a dependência ou risco face a um cliente, ou ainda para que tipo de clientes a organização se deve focar. Consiste em ordenar os clientes por ordem decrescente da sua contribuição para a empresa, de modo a se poder segmentar por grau de dependência, de risco ou ainda por outro critério a definir.
Numa organização, a curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, mas também é usada para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação de produção, etc. Para a administração de estoques, por exemplo, o administrador a usa como um parâmetro que informa sobre a necessidade de aquisição de itens - mercadorias ou matérias-primas - essenciais para o controle do estoque, que variam de acordo com a demanda do consumidor.
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização. Os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque poderão ser definidos pela análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC (Pinto, 2002, p. 142). Fonte: wikipédia a enciclopédia livre



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O que é a LOGÍSTICA

Para você que acha que logística tem haver com loja, entenda um pouco alguns conceitos básicos:

ORIGEM DO NOME:
O termo logística vem do grego logos (λόγος), significando "discurso, razão, rácio, racionalidade, linguagem, frase", mais especificamente da palavra grega logistiki (λογιστική), significando contabilidade e organização financeira. A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher. Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados.
Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto de deslocavam da sua base para as posições avançadas. Na Grécia antiga, império Romano e império Bizantino, os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos.
O Oxford English Dictionary define logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos". Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo da engenharia, gerando sistemas humanos ao invés de máquinas. Fonte: wikpédia a enciclopédia livre

LOGÍSTICA:
A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informaçõesempresa. para a execução de todas as atividades de uma
Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.
Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31). Fonte: wikipédia a enciclopédia livre

MECÂNISMO: Para o produtor a distribuição constitui as estruturas e os meios que lhe
permite atingir o cliente/consumidor.
A logística, compreende o acesso e a adequação desses meios no espaço e
tempo em que são solicitados.
Variáveis que influenciam a distribuição:
- produtos
- proximidade
- preço
- serviços
Para o consumidor, a distribuição é essencialmente o comércio e o retalho
(tradicionalmente), ou seja, o último elo da cadeia das transformações, dos
transportes e armazenamento, que coloca os produtos e serviços em estado de
serem consumidos.

O PAPEL DO PROFISSIONAL FORMADO EM LOGÍSTICA:  O profissional formado em logística entre outros objetivos, é fazer com que esse produto chegue ao seu destino dentro de um prazo pré-estabelecido, e alem da gestão de toda a cadeia que envolve o produto desde a sua produção, transporte, armazenagem e venda é fazer com que os custos desse processo que são altíssimos sejam reduzidos a fim de manter a qualidade e a competitividade do produto e empresa no mercado cada vez mais consumista e exigente.

FERRAMENTAS USADAS NA GESTÃO DA LOGÍSTICA:
Como ferramental, a logística utiliza (entre outros):
O WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.
O TMS, Transportation Management System, que é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001).
O ERP, Enterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).
O MRP, Material Requirement Planning (planeamento (português europeu) ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).

leia mais pelo link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

TRANSPORTE INTERMODAL E MULTIMODAL

Por: Marcilio Cunha – professor universitário e consultor em logística
Historicamente, o significado do transporte intermodal foi simplesmente a transferência de mercadorias entre diversos modais. Hoje, o conceito implica toda uma visão de sistema relativo à Cadeia de Suprimento ( Supply Chain ), de maneira a reduzir e se possível eliminar, as interrupções no movimento contínuo de cargas e equipamentos de transporte desde o ponto de origem ao local de destino. Num mundo sem fronteiras, ligado pela web e viciado em velocidade, entregar o produto certo na hora certa com o menor custo é vital para a competitividade.
Gerenciar o imprevisível e garantir que a carga chegue no destino, em total segurança e na hora certa, fazem parte do dia-a-dia das empresas que operam o transporte.Afinal, os custos de transporte podem ser representados por uma equação bem simples: a velocidade encarece; a redução das interrupções barateia.
O intermodalismo, portanto, é uma forma integradora do canal de distribuição, destinada a fazer com que o custo básico seja menor que a soma dos custos de cada serviço em separado. À medida que cresce o valor das mercadorias no mercado, mais relevante é o papel da Cadeia de Suprimento. A sua gestão logística, tem chamado a atenção das grandes empresas pela sua complexidade e abrangência . A cada dia, mais o meio empresarial busca conhecer melhor a dinâmica desse processo. Toda a cadeia trabalha integrada e em parceria, analisando as preferências do consumidor e atuando de forma a atender integralmente suas necessidades. O empresário pode definir a melhor estratégia de distribuição visando ao mesmo tempo, redução de custos e satisfação do cliente. A grande oportunidade para se conseguir isso é trabalhar de forma integrada na Cadeia de Suprimento. Isso porque as grandes possibilidades de redução de custos estão nas interfaces dos sistemas, operados por empresas diversas. Deve-se procurar atacar os problemas nas interfaces, bem como internamente, deve-se analisar e avaliar as operações logísticas das empresas envolvidas na cadeia.Tudo isso, visando eliminar atividades que não agregue valor ao consumidor final. Parte desse resultado financeiro é aplicado nas inovações tecnológicas que, por sua vez,levam a reduções adicionais de custo e outra parte possibilita reduções no preço final ao consumidor.
Aqui é interessante fazer uma distinção entre o transporte intermodal e o transporte multimodal. O transporte intermodal trata da utilização conjunta de mais de um modal, onde são usados documentos fiscais individuais para cada tipo de modal. O transporte multimodal é um conceito institucional que implica a emissão de um único documento de embarque por um operador de transporte multimodal que assume a responsabilidade como titular, não como agente,de toda a operação de transporte, de origem ao destino.
A integração intermodal pressupõe novos limites de mercado para as empresas de navegação, aéreo e terrestres,permitindo aos exportadores penetrar em mercados não-tradicionais, e aos importadores recorrer a novas fontes de suprimento.Mas para isso é necessário não apenas aprimorar cada modal, mas principalmente proceder à otimização do sistema global.

sábado, 1 de outubro de 2011

Nem Tudo esta nos Trilhos

No artigo Um novo salto de qualidade nas ferrovias, recentemente publicado neste jornal (estadao) (25/8, B2), destaca-se a importância das novas resoluções da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como um impulso para a redução do custo Brasil, maior qualidade do transporte ferroviário de cargas, aumento da competição entre as concessionárias e incentivo a investimentos.
Contar com ferrovias cada vez mais modernas, eficientes e competitivas é um objetivo de todos nós. A começar pelas concessionárias, que já investiram mais de R$ 25 bilhões nas ferrovias desde 1997 - além de R$ 13 bilhões em impostos e arrendamentos - e que vão continuar investindo na adoção de novas tecnologias, na ampliação e modernização da frota de locomotivas e vagões, na capacitação de profissionais, na recuperação da malha e no constante aprimoramento dos serviços.
Antes do atual modelo de concessão das ferrovias, a malha ferroviária estava quase totalmente inoperante e obsoleta. Agora, o transporte sobre trilhos é responsável por mais de 25% de toda a carga movimentada em território nacional. Como era o escoamento de produtos agrícolas quando a ferrovia era estatal? E como está hoje o transporte de carga nas rodovias? Como estão as condições de armazenagem dos produtos agrícolas? E o embarque nos portos?
Se o transporte ferroviário foi o modal que mais cresceu nos últimos anos, isso ocorreu a partir dos investimentos que elas fizeram no setor, aliados a um enorme esforço por maior produtividade e eficiência. O próprio crescimento do agronegócio não teria sido viável sem a revitalização das ferrovias.
O que o Brasil precisa, para a integração econômica de seu território e para o escoamento da produção, é de um transporte intermodal eficiente. Isso, sim, vai gerar redução de custos, aumento das exportações e maior competitividade dos produtos brasileiros.
O alcance desses objetivos depende, também, da eliminação dos gargalos que prejudicam a eficiência dos transportes em nosso país. Como realocar as famílias que invadiram faixas de domínio desde os tempos inglórios da RFFSA, criando sérios riscos à segurança e impondo aos trens de carga, em muitos trechos, uma velocidade média de 5 km/h? Como aumentar a produtividade quando é necessário compartilhar os trilhos com o transporte urbano de passageiros em São Paulo levando cargas para o Porto de Santos? Como agilizar as operações portuárias para que trens e caminhões não fiquem retidos por longos períodos antes de despachar suas cargas? O equacionamento desses e de muitos outros problemas só é possível por meio da conjugação de esforços em todos os segmentos envolvidos.
Um bom exemplo é o investimento coordenado pela América Latina Logística (ALL) com seus clientes, no valor de R$ 730 milhões, para a construção de um complexo intermodal em Rondonópolis (MT), com capacidade para 30 milhões de toneladas de carga por ano, que dará origem a um distrito industrial às margens da ferrovia. Esse não é um fato isolado: o volume transportado pela ALL, no período de 2006 a 2010, obteve crescimento de 49% em commodities, medido em toneladas por quilômetro útil (TKU). Embora os investimentos apresentem ainda retornos historicamente muito baixos, esse esforço vale a pena. A produtividade do transporte ferroviário de cargas no Brasil cresceu 103%, de 1997 a 2010, passando de 137,2 bilhões para 278,5 bilhões de TKU.
Grande parte do que falta fazer está na remoção de gargalos, que cabe ao governo, mas que conta com a parceria efetiva das empresas - a exemplo da construção do Ferroanel de São Paulo, com a possível participação da MRS Logística, dentro de um formato que, contudo, precisa viabilizar esses investimentos.
Soluções efetivas não podem se basear em visões parciais e equivocadas. Órgãos de governo, agência reguladora, usuários, transportadores, precisamos todos trabalhar em conjunto, e é isso o que estamos fazendo para que o Brasil possa trilhar o rumo do crescimento e da prosperidade que todos almejamos.

Fonte estadao.com.br/noticias/impresso