domingo, 12 de fevereiro de 2012

CUSTO BRASIL

O Custo Brasil é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional. [1]
O termo é largamente usado na imprensa, fazendo parte do jargão econômico e político local.
Exemplos do Custo Brasil são:
  • Corrupção administrativa elevada.
  • Déficit público elevado.
  • Burocracia excessiva para criação de uma empresa.
  • Manutenção de taxas de juros reais elevadas.
  • Spread bancário exagerado (um dos maiores do mundo).[carece de fontes]
  • Burocracia excessiva para importação e exportação, dificultando o comércio exterior.
  • Carga tributária alta.
  • Altos custos trabalhistas.
  • Altos custos do sistema previdenciário.
  • Legislação fiscal complexa e ineficiente.
  • Alta margem de lucro dos empresários.[2]
A Abimaq divulgou em março de 2010 um estudo inédito que mensurou o Custo Brasil para produtos agrícolas. Oito itens foram considerados e ficou constatado que o Custo Brasil encarece em média 36,27% o preço do produto brasileiro em relação aos fabricados na Alemanha e nos Estados Unidos[1].
FONTE: wikipédia a enciclopédia livre

A parcela gasta pelo Brasil com logística em proporção do PIB – Produto Interno Bruto supera a fatia destinada pelos Estados Unidos ao setor. Já que em termos absolutos os americanos gastaram, ano passado, R$ 2,08 trilhões em logística e o Brasil “apenas” R$ 391 bilhões, o volume representou 10,6% do PIB brasileiro, enquanto nos EUA essa fatia foi de 7,7%. Os números constam de pesquisa divulgada pelo Ilos – Instituto de Logística e Supply Chain, que mostra ainda uma média de 8,5% da receita líquida gasta por empresa com o setor de logística no Brasil.

A situação desta distorção é mais grave do que se imagina, muito além do que os órgãos governantes e analistas apresentam. No Brasil, o ferroviário participa entre 24% e 25% na matriz de transportes, enquanto que em outros países, com as mesmas características, entre 40% e 50%. Só que no Brasil a participação do minério de ferro é de cerca de 10% e, portanto, na realidade, a participação do modal ferroviário está entre 14% e 15%, aumentando assim a sua distorção. Quando consideramos o estado de São Paulo, que responde por 40% do PIB, esta distorção é  aior ainda, pois estamos falando de 5% no ferroviário e mais de 92% no rodoviário. A situação ainda é mais grave se considerarmos a densidade da malha ferroviária do estado por quilômetro quadrado. Em comparação com a malha dos Estados Unidos da América a malha paulista é  superior em 20%. O sistema hidroviário brasileiro, que é o meio de transporte mais econômico, tem potencial navegável superior a 40.000 quilômetros, mas somente 10.000 participam na matriz de transportes.
 




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