sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Plano do governo para intregração hidroviária

De A Tribuna On-line


Especialistas do Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram nesta quarta-feira, em Brasília, o primeiro relatório  do Plano Nacional de Integração Hidroviária, que apresentava o resultado dos estudos feitos sobre a hidrovia Araguaia-Tocantins.



A apresentação, feita pelo economista José Seabra e pelo o engenheiro André Hadlich, identificou as produções econômicas relevantes na região, os fluxos (origem/destino) atuais dos produtos, o potencial e os fluxos futuros de produção, a rede de transportes atual e futura e os investimentos e custos operacionais envolvidos na implementação do referido potencial. O relatório traz também resultados de simulações com cenários alternativos, bem como a avaliação econômica de cada um deles.



Para realização do trabalho, os especialistas ligados ao Laboratório de Transportes da UFSC entrevistaram pessoas ligadas ao agronegócio, à mineração e a outras atividades econômicas relevantes na região, para colher dados sobre a demanda atual e futura por infraestrutura de transporte. Levaram em conta também as matrizes do Plano Nacional de Logística de Transporte, lançado em 2004 pelo Ministério dos Transportes, bem como dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sobre a navegação interior na região e outros que permitiram complementar e atualizar os dados do PNLT.


As principais commodities cujo escoamento seria beneficiado pelo incremento do transporte hidroviário no Araguaia-Tocantins seriam minério de ferro, soja, ferro-gusa, produtos siderúrgicos e, futuramente, manganês, produtos de exportação florestal e animais vivos.


O Laboratório de Transportes da UFSC identificou também macrorregiões que seriam especialmente propícias à instalação de novos terminais portuários, considerando aspectos geográficos e geológicos e a proximidade de regiões produtoras.


O relatório é apenas o primeiro de uma série que identificará macrorregiões favoráveis à instalação de novos terminais nas hidrovias Amazonas-Solimões, Madeira, São Francisco, Paraguai-Paraná, Tietê-Paraná, Hidrovia do Sul e Tapajós. Especialistas da própria Anatq farão o mesmo trabalho em relação à hidrovia do Parnaíba. O prazo previsto para conclusão é fevereiro de 2012

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